em Oftalmologia

Essa semana, a maior parte das escolas retorna às aulas, e você sabe se seu filho está enxergando bem para aproveitar o ano letivo?

Problemas oculares em crianças são muito mais comuns do que se imagina. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia mostram que cerca de 10% das crianças com menos de 4 anos de idade precisam de óculos. Esse número sobe para 20% naquelas com até 10 anos e 30% nos adolescentes.

O diagnóstico precoce é fundamental para uma boa evolução do tratamento. Dificuldades visuais podem prejudicar o rendimento escolar dos pequenos.

Você sabia que o desenvolvimento cerebral da visão ocorre até cerca de 7-8 anos de idade e, por isso, é fundamental que qualquer alteração visual seja detectada precocemente para permitir um desenvolvimento normal. Aí surge a questão: Como saber se meu filho precisa usar óculos?

Alguns sinais e sintomas podem ser um alerta para alterações visuais e podem ser observados em casa. Fique atento se seu filho:

  • cai com muita frequência;
  • pisca muito;
  • não tem interesse por atividades que requeiram esforço visual (leitura, smartphones, computadores);
  • apresenta muita sensibilidade à claridade;
  • coça os olhos com frequência;
  • aproxima-se demais para assistir televisão;
  • queixa-se com frequência de dor de cabeça ou nos olhos;
  • apresenta dificuldade no aprendizado e baixo rendimento na escola.

 

Todos esses sinais sugerem que a criança pode ter alguma alteração visual. Infelizmente, na maioria das vezes as crianças não apresentam sintomas, e é exatamente por isso que a consulta de rotina com o oftalmopediatra no início das atividades escolares é tão importante.

Os principais problemas visuais são os erros refrativos: miopia, astigmatismo e hipermetropia; que são corrigidos com o uso de óculos. Outros problemas comuns são:

  • Estrabismo: desvio dos olhos;
  • Ambliopia: a visão preguiçosa requer tratamento com tampão;
  • Alergia nos olhos: se manifesta principalmente com vermelhidão e coceira.

Diversas outras alterações podem estar presentes e, como já dito anteriormente, muitas delas são assintomáticas. Por isso, procure sempre a opinião de um oftalmologista!.

 

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