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Tomar vacinas é um ato de amor, é a melhor maneira de se proteger de uma série de doenças graves e de suas complicações, que podem até levar à morte.

Você sabia que a maioria das doenças preveníveis por vacina são transmitidas por contato com objetos contaminados ou por gotículas expelidas quando o doente espirra, tosse ou fala? Assim, se uma pessoa é infectada, pode transmitir a doença para outras que ainda não foram imunizadas.

Graças à vacinação, nas últimas décadas houve uma redução drástica da incidência de doenças que costumavam matar milhares de pessoas todos os anos – como coqueluche, sarampo, poliomielite e rubéola. Mas, mesmo estando sob controle hoje em dia, elas podem voltar a se tornar uma epidemia caso as pessoas parem de se vacinar!

 

VACINAS SÃO SEGURAS E EFICAZES

As vacinas são feitas com microrganismos atenuados da própria doença que previne. Por exemplo, a vacina contra o sarampo contém o vírus do sarampo. No entanto, estes vírus estão enfraquecidos ou mortos, fazendo com que o corpo não desenvolva a doença, mas se torne preparado para combatê-la se for necessário (imunidade).

Toda vacina licenciada passou antes por diversas fases de testes e estudos, por isso são seguras. Elas também passam pela avaliação de institutos reguladores rígidos, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Algumas pessoas podem ter efeitos colaterais leves depois de tomarem uma vacina, como dor no local da injeção e febre baixa.

 

VACINAS CERTAS PARA CADA FASE

O Ministério da Saúde tem um calendário de vacinação específico para recém-nascidos e crianças, bem como para pré-adolescentes e adolescentes, adultos, idosos; e ainda para gestantes.

Para vacinar, basta comparecer a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou algum centro de vacinação com o cartão de vacinação. O ideal é que cada dose seja administrada na idade recomendada. Entretanto, se perdeu o prazo para alguma dose é importante atualizar as vacinas. A maioria das vacinas disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação é destinada a crianças. São 15 vacinas, aplicadas antes dos 10 anos de idade.

Mas hoje, vamos falar sobre o calendário vacinal dos adolescentes!

 

ADOLESCENTES

A caderneta de vacinação deve ser frequentemente atualizada. Algumas vacinas só são administradas na adolescência. Outras precisam de reforço nessa faixa etária. Além disso, doses atrasadas também podem ser colocadas em dia. Veja as vacinas recomendadas na adolescência:

 

  • HPV (previne o papiloma vírus, que causa cânceres e verrugas genitais) – são 2 doses (seis meses de intervalo entre as doses). Meninas devem tomar entre 9-14 anos e meninos entre 11-14 anos

 

  • Meningocócica C (conjugada) (previne meningite causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C) – Dose única ou reforço (a depender da situação vacinal anterior). Idade recomendada é entre 11-14 anos

 

Entre 11 e 19 anos:

  • Hepatite B – 3 doses (a depender da situação vacinal anterior)
  • Febre Amarela – 1 dose (a depender da situação vacinal anterior)
  • Dupla Adulto (dT) (previne difteria e tétano) – Reforço a cada 10 anos
  • Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) – 2 doses (de acordo com a situação vacinal anterior)
  • Pneumocócica 23 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 1 dose (a depender da situação vacinal anterior) – (está indicada para população indígena e grupos-alvo específicos)

 

E aí, o calendário vacinal de sua família está em dia?

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