Otite externa é a inflamação ou infecção do canal auditivo externo, do pavilhão auricular ou de ambos, podendo ocorrer em todas as idades.
Existem diferentes formas de otites externas, porém otite externa difusa aguda é a forma mais comum, e está relacionada a exposição de atividades na água, como piscinas. Por isso também é conhecida como “ouvido de nadador”.
Exposição constante à recreações aquáticas cria no ouvido certa umidade que, associada a alta temperatura dos meses mais quentes, favorece ao crescimento e desenvolvimento de bactérias e fungos, que por sua vez causam a infecção local.
Pessoas que possuem pouco cerume, ou que o removem com frequência, tem maior chance de desenvolver tais infecções.
Os sintomas incluem dor no ouvido, diminuição da audição, sensação de ouvido tampado, inchaço e vermelhidão, zumbido e secreção local.
O diagnóstico é clínico, pela história típica e exame físico característicos.
Mas cuidado! Pacientes diabéticos ou com imunidade comprometida devem ser avaliados de perto pelo especialista devido possibilidade de complicações da infecção.
O tratamento se dá por analgesia, aspirações das secreções se for o caso, uso de medicações tópicas (em gotas) de antibiótico e anti-inflamatório, além de proteger o ouvido para não entrar água durante o tratamento.
Naqueles que sempre desenvolvem otites após ir para praia ou piscina, algumas medidas podem ser feitas para diminuir a chance de novas infecções:
- Não usar hastes flexíveis para limpeza (p.ex. Cotonete ), ou qualquer outro objeto pontiagudo;
- Usar tampão nos ouvidos ao entrar na água;
- Pingar algumas gotas de óleo mineral nos ouvidos antes do contato com a água;
- Ou então pingar algumas gotas de uma mistura de partes iguais de álcool isopropílico e vinagre logo após o contato com a água.
Lembrando que nossos ouvidos são muito sensíveis! Então antes de aplicar qualquer substância nos ouvidos, deve-se ter certeza de que o tímpano está intacto!
Por isso consulte com um otorrinolaringologista para saber mais!